De acordo com a COTEC, a indústria 4.0 (i4.0) está associada à quarta revolução industrial passando pela transição digital com introdução de “sistemas-ciberfísicos”, inteligentes e interligados que conectam máquinas, pessoas e sistemas. Caracteriza-se pelo uso de tecnologias emergentes disruptivas como inteligência artificial (IA), Internet das Coisas (IoT), computação cloud e edge.

Proporcionando um impulso à i4.0, na medida Coaching 4.0, foi lançada uma nova medida de apoio à indústria 4.0 com mais de 60 milhões de euros para apoiar empresas industriais na sua transição para modelos de negócio mais digitais, verdes e resilientes. Segundo o IAPMEI, esta medida vem no seguimento da reprogramação do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) para melhor atender às necessidades e prioridades do país e recomendações da Comissão Europeia.

As entidades elegíveis para esta medida são empresas do setor das indústrias extrativa e transformadora que pretendam investir em projetos de processos industriais, tecnologias digitais avançadas, transformação de processos, operações industriais, transformação digital e soluções tecnológicas. De acordo com a Recuperar Portugal, o montante máximo de apoio por projeto de 200 mil euros (50% a fundo perdido*), sendo que as despesas elegíveis incluem:

• Desenho e manufatura aditiva (ex: impressão 3D);
• Transição digital de processos operacionais e soluções para armazenamento, gestão e processamento avançado de dados;
• Inteligência artificial;
• Digital twins (novos modelos digitais), simulação e modelação industrial;
• Realidade aumentada (AR), Realidade virtual (VR) e visão artificial;
• Robótica colaborativa e cognitiva, interface humano-máquina, sistemas ciberfisicos;
• Sensorização e eletrónica avançada, IoT, soluções cloud e edge;
• Infraestruturas de redes, comunicação e computação avançada;
• Software inovador, interoperabilidade de sistemas.